SAMU e Defesa Civil de São Sebastião orientam como proceder em casos de acidentes com águas-vivas

Crédito: Depcom I PMSS

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e a Defesa Civil de São Sebastião orientam moradores e turistas sobre como proceder em casos de acidentes provocados por águas-vivas.

Entre janeiro e abril, aumenta a incidência desse animal, devido às altas temperaturas do mar. Este ano, o Hospital de Clínicas de São Sebastião (HCSS) registrou três atendimentos de acidentes com águas-vivas, sendo dois ocorridos na última semana.

O socorrista do SAMU, Hamilton Bertulino, diz que a primeira orientação é, caso encontre uma água-viva, não se aproxime, mantenha a distância e não toque nela. “Esse animal libera toxinas que causam a sensação de ardência na pele, e em casos mais sérios, provoca desconforto respiratório e dor no peito, sensação de vômito e mal estar”, explica.

Ele conta que existe um mito muito disseminado e que precisa ser quebrado: de que se deve urinar sobre os ferimentos causados por águas-vivas. “Isso só vai liberar bactérias e causar infecção. Água mineral também não deve ser usada, pois irá aumentar a ardência”, conta.

O procedimento correto, segundo o socorrista, é fazer compressas com vinagre, que possui ácido acético e alivia a dor. “A água do mar também ajuda a aliviar a ardência”, diz.

Caso o animal grude na pele, deve ser retirado com muito cuidado, sem o uso dos dedos, e sim com um objeto, como palito de sorvete. “Caso o ferimento seja leve e a pessoa quiser permanecer na praia, deve retirar os tentáculos da pele, usar protetor solar e evitar ficar no sol”, diz Hamilton.

Crianças e idosos correm um risco maior, pois podem apresentar sintomas gravíssimos. “Nesse caso, encaminhe imediatamente ao hospital”, diz.

Em caso de emergência, ligue 192 (SAMU) e 199 (Defesa Civil).

#PraTodosVerem: arte gráfica sobre cuidados com a ocorrência de águas-vivas. Fim da descrição.

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