Após ação em decorrência do assassinato de Júlia Rosenberg, grupo composto por ampla rede de profissionais locais volta a se manifestar, dessa vez solicitando que fruto do trabalho do coletivo seja levado em consideração pelos juízes, tendo em vista risco à integridade física de mulheres e mães que buscam a ONG
São Sebastião – O grupo “mulheres costa sul” – coletivo feminino que batalha em defesa dos direitos de mulheres e que ficou conhecido após manifestos em decorrência do brutal crime cometido em São Sebastião que vitimou a estudante de veterinária Julia Rosenberg – volta a se manifestar hoje, às 12:30, no Fórum de São Sebastião, dessa vez solicitando que a atuação da rede em defesa de menores em situação de risco seja avaliada pela Justiça.
A ONG, que desde o assassinato de Júlia vem se fortalecendo e criando ampla rede de auxílio a mulheres vítimas de violência, solicita que os laudos técnicos e dossiês elaborados pela rede de proteção do coletivo sejam analisados com mais afinco, uma vez que, segundo a ONG, os mesmos tem sido ignorados em casos graves em que as vítimas correm riscos a sua integridade física e psicólogica, em especial quando é unânime a conclusão da rede quanto aos abusos psicológicos e físicos cometidos contra crianças e adolescentes.
“A Rede de Proteção é formada por Órgãos dotados de imparcialidade e fé-pública. Neste sentido, nossa luta é para que o Judiciário, em especial a 1 Vara da Comarca de São Sebastião, valorize as conclusões e sugestões dos Órgãos que compõe a Rede de Proteção”, aponta manifesto divulgado pela entidade.
“Temos dossiês e laudos à disposição dos juizes ainda a serem avaliados, queremos apenas que sejam levados em consideração, visto que são fruto de trabalho profissional e indicam reais riscos à integridade de mulheres e crianças do município”, conclui o manifesto.