O último dia do “Seminário Nacional Direito à Educação e Garantia das Aprendizagens em Contextos de Emergência e Pós-Emergência” trouxe um debate crucial sobre o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens e a experiência das redes de ensino no enfrentamento às mudanças climáticas. Realizado nesta sexta-feira (21), no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (DF), o evento também foi transmitido ao vivo pelo canal do Ministério da Educação (MEC) no YouTube.
A secretária da Educação de São Sebastião, Marta Braz, destacou-se entre os participantes ao abordar a importância da colaboração intersetorial para a efetividade das políticas educacionais em contextos emergenciais. Marta enfatizou a necessidade de se construir um sistema de ensino resiliente, que consiga enfrentar os desafios impostos por emergências, como as enchentes que afetaram São Sebastião e, mais recentemente, o Rio Grande do Sul. “Precisamos estar preparados para garantir que nossos alunos continuem aprendendo, independentemente das circunstâncias adversas que possam surgir”, afirmou a secretária.
Durante o segundo dia do seminário, o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens foi um dos focos principais. A iniciativa tem como objetivo recuperar os níveis de aprendizagem e superar os impactos deixados pela pandemia da Covid-19 nas escolas brasileiras. A secretária Marta Braz, junto com outros líderes educacionais, sublinhou a importância da cooperação entre União, estados e municípios para a formulação e implementação de políticas que realmente façam a diferença na vida dos estudantes.
A coordenadora-geral da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Liliane Garcez, abordou a transformação que a recomposição das aprendizagens traz para a educação brasileira. “O que aprendemos com os alunos deve ser transformado em repertório constante no ambiente escolar. Precisamos pensar no específico a partir do que é direito comum”, disse Liliane.
Lucas Fernandes Hoogerbrugge, representante da , destacou a importância da participação de todas as partes envolvidas no processo: “Para que a política funcione e seja realmente efetiva, é preciso que todas as partes participem dos processos. Se nação, estados e municípios não trabalharem juntos, os objetivos dificilmente serão alcançados”.
Sobre o enfrentamento às mudanças climáticas, o Diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, Alexsandro do Nascimento, ressaltou que a responsabilidade é de todos. “Os eventos climáticos são resultado de um conjunto de decisões políticas, econômicas e sociais. Se levamos o planeta a este limite, também temos condições de reverter essa situação, mas para isso será necessária a participação de todos e todas”, afirmou Alexsandro.
O seminário contou com a presença de presidentes estaduais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), secretários do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), representantes dos Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, do Inep, do Fórum Nacional de Educação (FNE), da Associação Nacional de Pós-Graduação em Pesquisa em Educação (ANPED), do Conselho Municipal de Secretários de Educação das Capitais (Consec) e de instituições parceiras.
No primeiro dia, o evento focou no lançamento do Programa Escolas das Adolescências, uma estratégia do governo federal que oferece apoio técnico e financeiro a estados e municípios. O programa visa fortalecer e melhorar a oferta educativa para os anos finais do ensino fundamental, focando no potencial de aprendizagem dos alunos e na ampliação dos letramentos e da autonomia intelectual.
#PraTodosVerem: sequência de fotos mostram apresentação da secretária da Educação de São Sebastião, Martha Braz, durante Seminário Nacional Direito à Educação e Garantia das Aprendizagens em Contextos de Emergência e Pós-Emergência. Fim da descrição