Procura por reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 está baixa em São Sebastião

Crédito: Daniela Andrade I Pmss

A procura pelo reforço da vacina Pfizer bivalente contra a Covid-19 está muito baixa nas Unidades de Saúde da Família (USFs) de São Sebastião. A busca pela imunização é pequena entre todos os públicos contemplados.

As informações são da Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde (SESAU) e da Fundação de Saúde Pública (FSPSS). Até o momento, das 22.420 pessoas que compõem o grupo prioritário, apenas 2.071 foram imunizadas, o que corresponde a apenas 9,24% dessa população.

Dos 11.168 idosos com 60 anos ou mais, apenas 1.785 foram vacinados; das 5.240 pessoas com comorbidades, apenas 17 procuraram a vacina; das 2.867 pessoas com deficiência permanente, nenhuma foi se vacinar; das 893 gestantes, dez receberam a vacina, e nenhuma das 147 puérperas; dos 1.776 profissionais da Saúde, apenas 75 receberam o reforço da bivalente; dos 444 indígenas, somente 118 foram vacinados; das 65 pessoas a partir de 12 anos que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, 49 se vacinaram; e 17 imunossuprimidos (não há informações sobre a população total com essa condição).

Além desses públicos, também podem se vacinar população privada de liberdade; adolescentes cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; pessoas a partir de 12 anos pertencentes a comunidades ribeirinhas e quilombolas.

Vacinação

A vacina está disponível nas Unidades de Saúde da Família (USF) de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. É necessário apresentar CPF, documento com foto e comprovante de que completou o esquema primário (1ª e 2ª doses) contra a Covid-19. Pessoas com comorbidades não precisam comprovar a condição, sendo suficiente para a vacinação a comorbidade autodeclarada.

O intervalo entre a aplicação da última dose e o reforço com a bivalente deve ser de, no mínimo, quatro meses.

As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra a cepa original do vírus causador da Covid-19 e contra as variantes que surgiram depois, incluindo a Ômicron, de maior preocupação no momento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já atestou a segurança das doses.

Comorbidades

Integram o grupo prioritário de comorbidades pessoas com arritmias cardíacas; cardiopatias congênitas no adulto; cardiopatia hipertensiva; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; Diabetes Mellitus; doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; doença hepática crônica; doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares; doença renal crônica; hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves; Hipertensão Arterial Resistente (HAR); hipertensão arterial estágio 3; hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo; Insuficiência Cardíaca (IC); miocardiopatias e pericardiopatias; obesidade mórbida; pneumopatias crônicas graves; próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; síndromes coronarianas; Síndrome de Down e outras síndromes genéticas; e valvopatias.

 

#PraTodosVerem: foto de profissional da Saúde aplicando vacina contra a Covid-19 em morador de São Sebastião. Fim da descrição.

Compartilhar

Arquivos